Zurique1

 
registro: 15/06/2012
"Sara, presente de Deus”
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Você se considera um bom cidadão?

 

Incrível, mas  para a maioria das pessoas, cidadania significa apenas  cumprir com seus deveres com relação à sociedade e, especialmente, estar apto  para realizar o ato de votar. E isso é  lamentável, mesmo porque, no Brasil,  votar não pode ser considerado como exercício de cidadania, por vários motivos,  a começar pelo voto que é obrigatório. E ele ainda não é facultativo porque a  qualidade da maioria dos políticos que se tem por aí, receia que a população não  compareça às urnas. Também porque, essa grande massa humana, chamada povo, é  despreparada politicamente, vota sem consciência, troca seus preciosos votos por  migalhas (cestas básicas, remédios, etc.), interessada tão somente em ficar em  dia com a legislação eleitoral. Essa grande parcela da população, não possui o  mínimo senso crítico, mas apresenta uma enorme demonstração de dependência  material devido à negligência da União, Estados e Municípios em atender às suas  necessidades mais prementes, vivendo em condições quase que desumanas,  abaixo da linha de pobreza, servindo apenas de trampolim, em época de eleição,     para ''candidatos mal intencionados'' que se instalam nas galerias do  poder com os votos ''comprados a preço vil''. No entanto,  a prática da  cidadania pode ser a estratégia, por excelência, para a construção de   uma  sociedade melhor." É preciso que se entenda que deveres e direitos devem formar  um par constante e    que atuem de forma conjunta para resgatar o que tem  sido esquecido,como por exemplo:pressionar os governantes    a cumprirem  suas obrigações perante os cidadãos; acompanhar os atos das autoridades que  foram eleitas; conferir se o que foi prometido está sendo cumprido fielmente,     verificar se está havendo desvio de recursos públicos, principalmente  para enriquecimento ilícito de políticos e pessoas públicas inescrupulosas, ou  seja, para atos de corrupção. E a pergunta que fica é esta: nosso povo tem,  realmente,    exercido sua cidadania? Não, é óbvio que não! E pior,  continua alienado, assistindo a novelas, BBBs da vida e outras programações  que apenas o bestializam, cada vez mais! O que os “donos do poder” mais  desejam é contar com um trabalhador que não pense, não critique, pois anseiam  por ”cabeças ocas”, ''bestas humanas''. Para conseguir que isto continue  acontecendo, colocam à disposição desses trabalhadores várias opções, dentre as  quais, inúmeros shopping  centers , com as mais diversas atrações que,  normalmente, não têm    utilidade prática, mas alto poder de chamamento,  induzindo as pessoas a se endividarem ao máximo, impossibilitando-as de investir  em    recursos de ordem cultural (livros, revistas sérias). Com isso,  as  horas vagas de muitos trabalhadores são gastas consumindo, negligenciando o  debate público, o exercício da cidadania. A  programação televisiva, cada vez  mais, é idiota, vicia, e transforma todos em verdadeiros imbecis, repetidores de  seus ditames, acabando com o diálogo entre os familiares, empobrecendo ainda  mais o intelecto do povo, retirando dele a capacidade de debater  assuntos de relevância. Assim, as pessoas só se ocupam com discussões  sobre programas e novelas, cujos conteúdos são deprimentes, emburrecedores, já  que não abrem a mente humana para analisar quais são as reais condições de vida  e necessidades, as “maracutaias” cometidas por aqueles que elegeram, que se  apropriam, indevidamente, do dinheiro que é proveniente dos  impostos que  todos são, compulsoriamente, obrigados a    pagar. O que esperar dessas  pessoas  que aceitam todas essas bestialidades, que acham que está  tudo muito ruim, mas, fazer o que, se  sempre foi assim? Vota-se naquele político já denunciado, incriminado, mas,  repete-se ainda o jargão: rouba, mas  faz! O que esses mal-intencionados desejam é fazer com que o povo  seja, eternamente,   subalterno, dependente da interferência de terceiros  para minimizar suas carências e, assim  escraviza-o da forma mais desumana  que existe, qual seja, através da ignorância!